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Um “amo-te” e um “amo-me” não precisam competir entre si, mas será sempre conveniente que, na nossa vida, coloquemos o nosso bem-estar em primeiro lugar para não sairmos feridos.
Antes de dizermos um “amo-te” sincero e emocionado, deveríamos dizer a nós mesmos “eu amo-me e mereço ser feliz”.
Não é fácil separar estas duas esferas tão íntimas e complexas, que são as necessidades de si mesmo e do próprio parceiro. No entanto, é vital estar atento à nossa autoestima e à nossa identidade.
Se alguma vez você viveu este momento em que tivesse que deixar a pessoa que amava porque tinha consciência de que manter a relação era tão doloroso quanto autodestrutivo, então tu saberá, sem dúvida, o quanto é difícil tomar esta decisão.
Algo que todos deveriam saber, é que o amor autêntico não dói.
O amor deve ser bonito e reconfortante, para que o “te amo” e o “me amo” não sejam como a água e o óleo.
Quem não ama a si mesmo dificilmente poderá estabelecer uma relação sincera e saudável com outra pessoa. O amor é construído a cada dia, mas é necessário que haja vontade de ambas as partes e que não se busque exclusivamente satisfazer as próprias necessidades.
Somente quando nos sentirmos uma pessoa completa, sem medo da solidão e que sabe como se constrói a felicidade, poderemos dar o melhor de nós para a outra pessoa.
O amor próprio é o que nos confere a valentia pessoal capaz de deixar algo quando já não tem futuro, quando já não se sustenta, quando o que nos proporciona são mais lágrimas do que alegrias.
Não te esqueças: tu nunca serás egoísta por dizeres a ti mesmo todos os dias: “amo-me e mereço ser feliz”