Pensar fora da CAIXA faz bem à SAÚDE
Think outside the box concept. Young woman sitting inside box using working on laptop computer isolated on gray office wall background

Pensar fora da caixa é sinal de maturidade intelectual e emocional. Pensar fora da caixa é exercer a sua autonomia de pensamento, o seu senso crítico, a sua capacidade de questionar e querer compreender o mundo e não apenas engolir sem reclamar tudo aquilo que vendem como bom. Pessoas que pensam fora da caixa costumam fazer amizades mais sólidas e viver parcerias amorosas mais profundas porque elas não se relacionam por status. Elas se relacionam com aqueles que possuem afinidades reais.

Sim, me parece que pensar fora da caixa faz bem à saúde, tanto física quanto emocional e mental. Pensar fora da caixa nos proporciona uma vida social mais feliz, com vínculos mais verdadeiros e significativos.

Pensar fora da caixa nos permite formar parcerias amorosas mais autênticas e maduras, nos permite viver relações mais profundas, em que as individualidades são mais respeitadas, em que a dinâmica do casal é mais cúmplice, com menos críticas, com menos cobranças , com mais afeto, com mais cuidado e reciprocidade.

Pensar fora da caixa nos faz escolher com mais sabedoria, com mais autenticidade. Pessoas que pensam fora da caixa são mais elas , se sujeitam menos a modelos pré-estabelecidos de felicidade, são menos vítimas de padrões castradores, que no momento se resumem à tríade: pensamento positivo, estilo fitness e consumismo.

Pessoas que pensam fora da caixa trabalham naquilo em que elas são boas , trabalham com amor , deixam a sua marca especial em tudo que fazem. Pessoas que pensam fora da caixa não alimentam preconceitos e adoram aprender. Pessoas que pensam fora da caixa não compram uma roupa só porque ele está na moda nem decoram sua casa como capas de revista nem escolhem suas amizades por status social.

Pessoas que pensam fora da caixa bebem vinho branco com carne vermelha ou tinto com peixe. Preferem um sapato confortável a um sapato bonito. Não se definem pelas grifes que usam, mas carregam no coração os livros que leram e os filmes que assistiram.

Pessoas que pensam dentro da caixa , por medo de destoarem da maioria , se tornam escravas de regrinhas bobas . Acabam enredadas em jogos sociais destrutivos, vivem sem espontaneidade , tentando o tempo todo seguir à risca um script social, sem considerar os próprios sentimentos.

Quantas pessoas não mantém amizades tóxicas por anos por que elas nem conseguem perceber que o suposto amigo na verdade é um sabotador? Ou por que aquela amizade confere algum status social? Quantas pessoas não mantém namoros e casamentos medíocres no sentido afetivo por medo da solidão, por medo de perder benefícios sociais? Quantas pessoas não mantém empregos horríveis por que foram convencidas de que não têm capacidade para uma nova carreira?

Quando ficamos muito presos a determinados padrões sociais, acabamos adoecendo pois não há nada mais complicado do que viver constantemente para satisfazer as expectativas alheias. E o mais curioso e tragicômico da situação é que na maioria das vezes as pessoas mais convencionais , que mais valorizam os padrões sociais são as que mais julgam ou se afastam daqueles que deprimem por conta destes mesmos padrões. Enfim, contribuem no adoecimento alheio e depois as criticam e as rotulam como fracas.






Sobre a inteligência, a força e a beleza feminina.