Intelectual é um termo que talvez o autor prefira não utilizar para se referir a si mesmo e que muitos acadêmicos vão considerar uma afronta ao verem utilizado para defini-lo. Mas manchetes, inevitavelmente, são rótulos. E, neste caso, qualquer outra escolha menos genérica seria reduzir um complexo todo a qualquer uma de suas partes. Sim, complexo.
Não necessariamente pelas frases rebuscadas e neologismos centificistas que cumprem bem o papel de impressionar. Mas pela capilaridade de uma obra que, ao mesmo tempo que é renegada por uma parte considerável da academia, influencia milhões de pessoas no Brasil e no exterior.
Há quem diga que ele apenas deu nome ao que já existia e sabe dizer muito bem o que as pessoas querem ouvir, para assim vender livros. Em contrapartida, não faltam leitores para dizer que mudaram de vida depois que leram seus textos. Há ainda quem cite suas frases no Facebook e credite a Clarice Lispector ou Caio Fernando Abreu. E tem também quem não leu e não gostou.
Em entrevista Augusto Cury fala sobre “O mau aluno que virou best-seller” ele conta sua trajetória de vida e destaca os aspectos empreendedores de sua carreira.