A visão limitante de quais deveriam ser as aspirações femininas é apenas um dos muitos obstáculos rumo à independência financeira das mulheres. Elas ainda ganham menos do que seus parceiros em TODOS os cargos, encaram mais dificuldades para conseguir emprego, continuam sendo as principais responsáveis pelo trabalho doméstico e têm sua aparência física questionada no mercado de trabalho. Quando se tornam mães, a coisa fica ainda pior: metade delas é demitida em até dois anos após a licença-maternidade.
Mesmo assim, e talvez justamente por isso, hoje elas são maioria entre os empreendedores no Brasil. Esse empreendedorismo está bastante ligado à maternidade, como revela uma pesquisa realizada pela RME (Rede Mulheres Empreendedoras), segundo a qual 75% das mulheres passaram a empreender após ter filhos.
Essas empreendedoras também precisam de ajuda de vez em quando. E a melhor forma de encontrar esse apoio é conversando com outras pessoas que sentem na pele as mesmas dificuldades. A sororidade, esse termo tão feminino, é fundamental para que as mulheres conquistem um lugar que é seu de direito no mercado.
Várias iniciativas encabeçadas por mulheres buscam romper algumas das barreiras enfrentadas por elas promovendo a união entre a mulherada e mostrando que juntas elas vão mais longe.
Brasileiríssima, a Rede Asta se tornou a primeira rede de venda direta de produtos artesanais do país, mas este não é o único diferencial do projeto criado por Alice Freitas. Para que uma iniciativa seja aceita na plataforma, ela precisa ser composta por mulheres em sua maioria, além de vir de uma região com baixo poder aquisitivo.
A rede oferece capacitação para as artesãs e ainda compra o primeiro lote de um produto específico, que é então revendido em suas duas lojas no Rio de Janeiro – inclusive, falamos mais da iniciativa aqui. Mais de 1.200 trabalhadoras já são beneficiadas pelo projeto.
Idealizado pela Rede Brasil Afroempreendedor (Reafro) e pelo Grupo Mulheres do Brasil, o Afromentoring é uma iniciativa focada no empreendedorismo das mulheres negras. O projeto oferece às empreendedoras mentoria na área de gestão e finanças, marketing, RH, direito, vendas e tecnologia. Dentro da proposta, são realizadas diversas sessões de desenvolvimento pessoal e de gestão, além da Black Night, uma noite de celebração com direito a pitch de negócios.
Quem disse que é preciso uma grande estrutura para fazer a diferença na vida de outras mulheres? A Eliete Vieira da Silva, ou apenas Lia, é uma pedreira cujo trabalho se tornou viral nas redes após o elogio de um cliente.
Com a demanda crescendo devido ao sucesso, ela precisou contratar ajudantes. Foi aí que, sabendo das dificuldades enfrentadas em uma profissão dominada por homens, a Lia não teve dúvidas e anunciou que as vagas estão abertas apenas para mulheres cis ou trans que queiram se juntar a ela em um empreendimento 100% feminino.
Uma iniciativa que busca mapear locais e iniciativas voltados para mulheres em São Paulo. Através de financiamento coletivo, a ideia é criar um guia com mapas, entrevistas e reportagens que destaquem a relação entre mulheres e a capital paulista, criando uma verdadeira rede feminina. Por sinal, ainda dá para apoiar a iniciativa aqui.
Um espaço de coworking onde as mulheres se sentem à vontade para compartilhar seus projetos e iniciativas. Assim é o Nuwa, uma iniciativa criada por e para elas. Além de criar um local propício para que as empreendedoras se conectem umas às outras, o Nuwa também pensa na realidade delas e oferece uma área dedicada às mamães que aliam o trabalho ao cuidado dos filhos. Com isso, todo mundo sai ganhando.
Embora as mulheres ainda sejam muitas vezes relegadas a uma tripla jornada de cuidar da casa e dos filhos ao mesmo tempo em que abraçam o empreendedorismo, essas iniciativas buscam dar visibilidade ao trabalho delas e mostrar que existe sim uma economia feminina crescendo.
Porém, além do apoio, elas também precisam de praticidade na hora de cuidar das finanças. É isso que o Banco Original oferece, com um serviço moderno e 100% digital, para quem não tem tempo a perder. Uma iniciativa dessas é para todos e todas – mas principalmente para aquelas mulheres que buscam ou já conquistaram sua independência financeira.
Via:Hypeness
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