Bastante conhecida por postagens sobre sua rotina como médica de família, mais uma vez, a médica Júlia Rocha deu um exemplo de atendimento humanizado. Seu relato mostra que representatividade tem tudo a ver com saúde mental: representatividade salva vidas.
Esses dias Júlia atendeu um jovem negro, de 22 anos, gay e periférico. O rapaz, conta a médica, estava gravemente deprimido: há cerca de dois meses tentou se matar usando os remédios do pai; ficou internado em estado preocupante.
É que o rapaz carregava um sentimento de culpa “por não corrigir sua sexualidade”. Ele já fazia acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Mas, para Júlia, ele precisava “se aprofundar no entendimento do seu lugar social como um homem gay, negro e periférico”.
“Tem horas que só enxergando e conhecendo as estruturas que nos oprimem pra conseguir dar o próximo passo”, ressaltou Júlia, que além de médica é cantora.
Pois então, Júlia escreveu no receituário nomes de pessoas que pudessem ajudar o jovem a entender melhor seu lugar social. Veja o restante de matéria aqui!
Fonte:Razões Para Acreditar
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