Mesmo que doa, mesmo que pareça ser tão errado, deixe ir quem só lhe faz mal

Deixe ir quem só lhe faz mal. Essa história de que amor só é amor com luta, amor só é amor se suportar muita coisa, amor só é amor se tiver uma história complicada, não precisa, sabe? Pode ser leve, gostoso, aquela história descomplicada, cheia de maturidade, ao invés de choro.

Por que é tão difícil se desligar de quem nos faz mal? Por que parece tão errado desfazer um relacionamento que só causa dor? Dependência emocional? Aquela sensação de que jamais iremos encontrar outra pessoa? Medo da solidão? São tantas hipóteses… mas defendo a ideia de que relacionamentos tóxicos acabam nos aprisionando.

Acreditamos incansavelmente nas promessas de mudança e por isso “vamos levando”. Deixamos o fim para lá, em segundo plano. Vejo pessoas maravilhosas que se apagam por viver relacionamentos tão difíceis.

Essa história de que amor só é amor com luta, amor só é amor se suportar muita coisa, amor só é amor se tiver uma história complicada, não precisa, sabe? Pode ser leve, gostoso, aquela história descomplicada, cheia de maturidade, ao invés de choro.

Você não precisa suportar tudo, porque amor não é permissivo com tudo. Amor corrige. Não aceite o que lhe faz mal.

Desligar-se de amores tóxicos é muito difícil porque parece que é a decisão mais errada, que nós não somos pacientes ou que nós não sabemos tolerar as coisas e que estamos exigentes demais. Mas não se deixe convencer por isso. Quem ama melhora e faz de todo o possível para ver o outro feliz.

Deixe ir quem não faz questão de ficar, quem só promete e não cumpre, quem faz você se sentir culpado e joga toda a responsabilidade em suas mãos. Deixe ir quem não tem maturidade para uma conversa e não sabe lidar com problemas.
Deixe ir quem não sabe estar perto e ser presente. Quem só te oferece indiferença.

Deixe ir quem não sabe ser paz. Você merece mais que isso.

  • Siga a Revista Bem Mais Mulher no Instagram aqui.
  • Curta a Revista Bem Mais Mulher no Facebook aqui.

 






Estudante de psicologia, apaixonada por artes, música e poesia. Não dispensa um sorvete e adora um pastel de feira com muito requeijão, mesmo sendo intolerante a lactose. Tem pavor de borboletas, principalmente as no estômago.