Paula Fernandes falou recentemente sobre a infidelidade que sofreu de seu ex-noivo e demonstrou naturalidade ao tratar de um tema tão delicado. A cantora, que chegou a fazer uma música sobre sua experiência com traições, afirma que, apesar da dor, a superação acaba sendo um momento positivo de crescimento.
“Já fui traída, fiquei mal e chorei muito. A ajuda da família é muito importante, mas a superação é só nossa. A gente não só supera isso como se torna uma pessoa melhor”, declarou Paula em entrevista ao site Quem Acontece.
A cantora ainda deu um lembrete que muita gente ignora, mas é fundamental para ajudar quem está passando pela situação: “O problema é o parceiro e não a gente. A traição é uma agressão moral e psicológica. Se não está bom o relacionamento, o correto é terminar”, fala.
Culpar-se pela traição: por que fala de cantora é importante?
A terapeuta comportamental Ramy Arany afirma que a “autoculpa” é um dos equívocos mais comuns após descobrirmos uma infidelidade. A pessoa traída desenvolve um pensamento obsessivo sobre os erros que possa ter cometido na relação e possíveis atitudes que tenha deixado de fazer.
“Esse tipo de pensamento precisa ser evitado ao máximo, pois pode virar uma obsessão e de nada vai adiantar tentar analisar acontecimentos passados”, comenta a especialista. “O melhor a fazer é decidir se vai ou não perdoar e tocar a vida em frente”, aconselha.
Por outro lado, a psicóloga e sexóloga Carla Cecarelo afirma que é necessário, sim, analisar como estava a relação, já que a responsabilidade por preservá-la e melhorá-la é igualmente dos dois.
Apesar de a responsabilidade pela infidelidade e quebra na confiança ser unicamente da pessoa que tomou a decisão de trair, a profissional defende que os motivos que levaram a um possível abalo do relacionamento – caso seja este o caso – são culpa de ambos, que não se atentaram ou buscaram reverter a crise.