Por Augusto Cury
Os seus filhos não precisam de seres extraordinários, precisam de seres humanos.
Não precisam de executivos, médicos, empresários, administradores de empresa, mas de si, do jeito que você é.
Adquira o hábito de abrir o seu coração aos seus filhos e deixe-os registar uma imagem excelente da sua personalidade. Sabe o que acontecerá?
Eles apaixonar-se-ão por si. Terão prazer em procurá-lo, em estar perto de si. Quer coisa melhor do que isso?
A crise financeira, as perdas ou as dificuldades poderão atacar a vossa relação, mas, se ela tiver alicerces, nada a destruirá.
De vez em quando, chame um dos seus filhos e, a sós, almoce ou faça programas diferentes com ele. Diga o quanto ele é importante para si.
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Pergunte-lhe como está a sua vida. Fale sobre o seu trabalho e os seus desafios.
Deixe os seus filhos participarem na sua vida. Nenhuma técnica psicológica funcionará se o amor não funcionar.
Se você passar por uma guerra no trabalho, mas tiver paz quando chegar a casa, será um ser humano feliz. Mas, se você tiver alegria fora de casa e viver uma guerra na sua família, a infelicidade será sua amiga.
Muitos filhos reconhecem o valor dos seus pais, mas não o suficiente para os admirar, respeitar e os ter como mestres de vida.
Os pais que têm dificuldades com os filhos não se devem sentir culpados. A culpa imobiliza a alma. Na personalidade humana, nada é definitivo.
Você pode e deve reverter esse quadro. Você tem experiências riquíssimas que transformam a sua história num filme mais interessante do que os de Hollywood.
Se você duvida disso é porque provavelmente não se conhece e, pior ainda, não se admira.