Se você é todo esperto, coleciona notas altas de matemática e química, é procurado por amigos para concluir o trabalho de literatura e tudo mais, certamente pode agradecer sua mãe. E a gente tem certeza de que ela é carinhosa e presente na sua vida. Acertamos?
É que, segundo uma pesquisa liderada pela psiquiatra americana Joan Luby, da Universidade de Washington, uma importante área do cérebro cresce duas vezes mais rápido em crianças cujas mães são afetuosas e presentes em seu cotidiano.
O fenômeno ocorre nos primeiros seis anos de vida da criança, e não pode mais ser compensado. Ou seja, mães que mudaram de atitude e passaram a ser mais afetuosas e presentes com a criança mais velha já não influenciam mais no crescimento do cérebro.
Por que isso acontece?
Segundo a Neurociência, isso ocorre porque é nos primeiros anos de vida que o cérebro está passando por um crescimento rápido e decisivo, podendo ser facilmente moldado de acordo com os estímulos externos.
A área do cérebro das crianças atingida positivamente por mães presentes e carinhosas é o hipocampo, responsável por funções como a memória, aprendizado e controle das emoções.
De acordo com a pesquisadora responsável pelo estudo, um dos objetivos de seu trabalho é mostrar aos pais a importância de demonstrar afeto e oferecer estímulos positivos nos primeiros seis anos de vida da criança. Isso resulta em adultos mais capazes e preparados emocionalmente.