A pesquisa, feita nos Estados Unidos, aponta um ingrediente imprescindível para fazer com que o casamento realmente se torne um felizes para sempre.
Todo mundo casa esperando que o relacionamento dure “até que a morte os separe”. Mas nem sempre é assim que acontece. Será possível prever quais casais vão permanecer juntos na saúde e na doença e quais vão separar as escovas de dente mais rápido do que se imagina? Pesquisadores da Universidade da Virginia, nos Estados Unidos, garantem que conseguem antecipar o sucesso (ou o fracasso) do casamento fazendo os cônjuges responderem a duas perguntas simples.
A primeira é: “Mesmo que seja muito improvável, imagine por um momento como diversas áreas da sua vida mudariam se vocês se separassem. Como você acha que sua felicidade ficaria, no geral?” Os participantes tinham 5 opções de resposta formando uma escala que variava de “muito melhor” a “muito pior”.
A segunda pergunta partia da mesma hipótese de separação e questionava qual seria o nível de felicidade do parceiro, oferecendo as mesmas alternativas de contestação. Segundo os especialistas, as respostas de cada casal podem prever o desfecho do relacionamento até seis anos antes que o divórcio aconteça – dos 3.597 casais heterossexuais que responderam à pesquisa, 7% deles se separaram nesse período.
Obviamente, quem replicou que estaria “melhor” ou “muito melhor” sem o cônjuge já estava com um pé para fora do casamento. Até aí, nada novo. O curioso é que os resultados mostraram que os casais que tinham menos chances de viver felizes para sempre eram aqueles com uma percepção errada em relação à felicidade do parceiro, ou seja, que “erraram” na segunda questão.
Esses tinham, em média, 8,6% mais chances de se divorciar do que os demais. Entre aqueles que erraram muito a percepção sobre a felicidade do companheiro a taxa de divórcios foi mais alta ainda: 12%. Em compensação, as menores chances de separação (4,8%) foram registradas entre os casais nos quais as esposas consideravam que o nível de felicidade delas iria se tornar “pior” ou “muito pior” caso o rompimento acontecesse.
Para a psicóloga Tatiana Leite, especialista em terapia de família e casais e pós-graduada em sexualidade pela USP, o principal recado da pesquisa é: mantenha a conexão com o seu parceiro. “É preciso que os casais tenham uma afinação, que possam conversar sobre o que estão sentindo sem esconder as emoções. Acreditar que o seu parceiro está feliz no relacionamento sem checar acaba criando uma desconexão”. Para ler a matéria completa clique aqui
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